sábado, 22 de outubro de 2011

Frio

Eu queria pedir para que me peças o casaco toda vez que o frio entrar em vossa alma.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

España

Saber que ao final de todo dia a noite virá ainda mais fria.
Porém saber que quando ela vier haverá com o que se esquentar.

Forçar aos olhos se abrirem a cada despertar.
Porém com os mesmos ver as luzes fascinantes ao anoitecer.

Levantar da cama tremendo e procurando desesperadamente pelas cobertas.
Sabendo que elas estão la esperando em algum lugar.

Caminhar à cozinha cambaleando.
Porém sabendo que é por uma chícara de chocolate quente.

Viver o frio.
Sabendo que o calor virá.



Sorrir vendo as estrelas.
Sabendo que o sol irá nascer ao amanhecer da España.

Por mais que gritemos, e que nossos corações se partam, dores serão sempre dores e isso ninguém poderá transformar.


Brenda G.

Escolher

Preciso aprender a escolher...
Preciso saber lidar com escolhas, por mais difíceis que elas sejam...
Sim, eu sou consumido por essa maldita necessidade.

Não quero mais escolher errado.

Pois as escolhas são a nossa vida.
A nossa vida é composta por milhares de escolhas de todos os tipos.
Se eu erro nas escolhas eu erro na vida.

Mas eu não vou mais escolher errado..
Não, eu não vou.

Vou analisar cada uma, como se fosse a ultima.
Como se fosse única.


Eu garanto.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brechas

As vezes nos despistamos e contra a nossa vontade escondida olhamos no rosto das pessoas, procurando por um abrigo que sabemos que não ganharemos...

Um abrigo imaginário.
Com isso abrimos brechas.

Algumas que não eram para serem abertas, e outras que fechadas não nos ensinarão nada.
Mas mesmo assim são brechas...

As mesmas brechas de sempre.

As que não podem ser tapadas.

Aqueles erros icorrigíveis.

Me desculpem, mas eu as taparei... As brechas.

Eu corrigirei... Os erros.

Sim, eu aprendi a dar valor ao que tenho.
Não sou idiota por causa disso...

Eu aprendi com meu erro...
A dar o valor que se merece a cada ente.

O valor que você já conhece.

O valor que ja foi te dado.

O valor que te darei sempre.

Pois foi isso que aprendi.

Pois é assim que tem que ser...

Pois você é mais importante do que qualquer um.

E eu lhe digo agora...

Não errarei mais uma vez

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

The Last Song.

A ultima música.
Ecoava em minha mente.
A última música.
Que me trouxe de volta.

A última música.
Corria pelas minhas veias,
Estava em meu sangue.
A última música.
Que me traz você.


A última música.
Não ecoa apenas em minha mente.
Ela escorre pelo meu rosto em forma de lágrimas.
A última música.
Aquela que me fez partir.

A última música.
Meus dedos correm pelas cordas,
com a mesma intensidade que minhas lágrimas escorrem.
A última música.
Sim a última.

A última música.
Que me faz lembrar você.
A última música.
Que percorre meu corpo.
A última música.

A última que dediquei a você.

Corvos


Bilhares de pontos negros sobrevoando os mais altos dos arranha-céus;
Bilhares de manchas negras ridicularizando o branco gélido das nuvens;
Bilhares de olhos vermelhos nos espreitando dentre a neblina;
Sim... Esses são eles.

Míseros pássaros sem identidade;
Asas negras abertas em clemência à imensidão do universo;
Como se estivessem pedindo uma reverência;
Esses são eles, os corvos.

Pássaros doentios;
Pássaros que buscam sorrateiramente pela vida;
Absorvendo o ódio do que o fustiga;
Porém levantando a asa do leviano;

Esses são os corvos;
Esses são os seres que nos trás tanto desconforto;
Do qual não damos a mínima;
Mesmo sabendo, que ele está lá em cima;
E seus olhos cor fogo nos observando;
Como a marionetes.

Sim... esses são os corvos;
Me desculpem mas sim... esse sou eu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Lua


A lua estampada no céu negro iluminava levemente as águas escuras e calorosas da piscina. Eu a abraçava pela cintura, e carregava duas toalhas ao meu ombro, para que nos enxugássemos após o banho. Aos poucos fomos entrando naquela água fria, fria como a noite que se sobressaia sobre nós encantada, e nos acostumando lentamente com aquele novo ambiente. Talvez um dos melhores dias da minha vida... talvez o melhor...


As árvores cobertas por sombras escuras nos espreitando e sorrindo com o nosso trocar de olhares;

As nuvens navegando contra as correntes de ar, procurando o nosso singelo entrelaçar de mãos.

Sorri olhando para seus olhos. Aqueles olhos que tanto me acolhiam.
Como se fosse um lar, caloroso e seco, ao meio de uma tempestade de neve irritadiça e úmida.

Aquele dia se via um de tamanha importância para mim.
Não apenas porque era o nosso aniversário.
Mas também porque era o Dela.

Sim... o Dela.

Seus braços, ao meio da água transparente, se puseram nos meus ombros me puxando para perto.
Estendi os meus e a abracei pela cintura, e ao lado do frio senti o calor, como se estivesse querendo me proteger, me abrigar.

Sorri apertando mais o abraço.
Dizendo sem palavra alguma que a queria por perto... para não menos do que o sempre.

As águas frias se formavam em ondas suaves no roçar de almas;

Daquelas duas que ali repousavam entrelaçadas.

Como se fossem uma única.

Uma única alma se banhava nas águas escuras;

Onde a lua iluminava;

E as árvores assombravam.


Abri os lábios mais uma vez, e um sorriso se formou sem ser visto por ninguém.

domingo, 2 de outubro de 2011

Felicidade

Pois a Felicidade é percebida em momentos simples e inefáveis como este.

Despiedosamente

Não importa o quão bela for a ação se ao final lágrimas forem despiedosamente largadas ao vento.