domingo, 11 de agosto de 2013

A sua, tão engenhosa, Mente.

  Uma coisa que eu admiro em ti, é o jeito que escreves, a forma com que dispões as Palavras, uma atrás da outra, interligando-As de um jeito que parece que os seus Pensamentos estão de fato tomando forma. Como se as Palavras, antes apenas em tinta, tomassem corpo e se tornassem uma Ideia tão absolutamente concreta de formas-Pensamento, ou até mesmo uma representação, saturada, do que faz parte da sua, tão engenhosa, Mente.
  E ao compartilha-los, os seus Pensamentos, em forma dElas, as Palavras, não parece que estais apenas a dividir o seu conhecimento, mas sim a arrancar um pedaço do seu mais intimo e precioso mundo, e disponibilizando-o, para que outros e outras, de mundos semelhantes, ou até mesmo de mundos inteiramente opostos, possam se apropriar desta migalha perceptiva de sopro-conhecimento, de experiências e mais experiências, desta misera migalha, do tão precioso que é o teu orbe do tão infinito que é o teu universo.
  Fazes isto, de uma forma tão sutil, que se mostra imperceptível a olhos pouco treinados. Pois, como podemos discernir acerca da diferença das palavras que são compostas apenas pelo nanquim frio e das Palavras que foram arrancadas humildemente da sua própria constelação de estrelas?
  Não sei como o fazes, mas é algo gratificante, tão gratificante, que te torna um deus, ou até mesmo uma deusa, assim como a todos aqueles que possuem a coragem de compartilhar um intimo, assim como a todos aqueles que têm em si a sabedoria das constelações de seu próprio universo, assim como a todos aqueles que guardam o poder de aderir a tinta aos seus pensamentos. 
Enfim... Assim como todos aqueles que esbanjam destes três triângulos para juntar palavras, e escrever uma frase;
Por mais curta que ela seja.
  

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